Thursday 17 June 2021


O socialismo no conhecimento e o socialismo nas Nações

o que escrevi no dia em que me desvinculei da Universidade de Ciencia e Tecnologia de Macau: 

Numa das turmas da Universidade onde  lecciono, só cinco estudantes conseguiram passar no semestre que agora terminou.

 

Lembrei-me então da história de um professor de Economia de uma universidade americana  que nunca tinha reprovado um único aluno, até que uma vez reprovou uma turma inteira.

 

Esta turma tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza,  ninguém seria pobre nem rico - tudo seria igual e justo.

 

Então o professor  disse: "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta turma. Em vez de dinheiro, usaremos as notas que vocês obtiverem nos testes". Todos terão a mesma  nota que será a média das notas de todos os alunos da turma, e, portanto, serão 'justas'  'iguais' e 'socialistas' . Isto significa que, em teoria, ninguém reprovará e, muito provavelmente, ninguém receberá  um "A".

 

Após calculada a média do primeiro teste, todos tiveram "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito satisfeitos com os resultados.

 

No segundo teste, os preguiçosos estudaram ainda menos, pois esperavam beneficiar das boas notas  dos mais diligentes. Estes, que tinham estudado bastante mas a quem não foi atribuída a classificação "A" decidiram estudar menos para o teste visto estar-lhe vedado o acesso à classificação "A".

 

Em consequência, a média dos testes foi "D".  Ninguém gostou.

 

No terceiro teste, a média geral foi "F".

 

As notas não voltaram a patamares mais altos e as desavenças entre alunos, acusações e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera daquela turma.

 

No final, ninguém queria estudar e todos os alunos reprovaram e tiveram de repetir aquela disciplina... 

 

Então o professor explicou: "A experiência socialista falhou porque quando a recompensa é excelente, o esforço para o sucesso individual é óptimo. Mas quando os governos eliminam todas as recompensas, levando algumas para dar a quem não trabalha, ninguém mais tentará ou quererá dar o seu melhor. Tão simples como os exemplos de Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, etc., que estão chegando ... "

 

E acrescentou:

 

1.   Não se pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade ao mais rico;

 

2. Para que cada um receba sem ter de trabalhar, há alguém trabalhando sem receber;

 

 3. Os governos não produzem riqueza e, por isso, não conseguem dar nada a ninguém, a não ser que o tirem a alguém;

 

 4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza dividindo-a;

 

 5. Quando metade da população entende que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, chega-se ao princípio do fim da entidade colectiva / Nação! 

A = Excellent; B = Good; C = Fair; D = Weak but passes; F = Disapproved

                                                                                                                Jorge Morbey

                                                                                                                11. Jun.2017  



No comments:

Post a Comment